Ser Comunista É…

C. S. Xavier
13 min readMar 24, 2024
Ser Comunista é… Isto!

Ser comunista é… mentir, mentir muito, mentir sem pudor ou pejo, mentir como uma mera ferramenta para atingir seus objetivos, mentir até chegar ao ponto mesmo de transformar ou reduzir o conceito de verdade em somente àquilo que favorece a sua causa (muitas vezes antes de favorecer a si próprio) e, com isto, as mentiras deixarem de ser mentiras quando o auxiliam.

Ser comunista é… odiar todas as regras, convenções, leis, tradições, costumes, hábitos, filosofias, religiões que em suas axiologias e práticas se oponham as dele. (Não à toa, um comunista cristão é uma impossibilidade, mas aquele que o é, vive em permanente alienação ou conflito com sua fé; muitos morrem nesta condição e os que tomam ciência dela terão que escolher ou um ou outro).

Ser comunista é… ter um código moral fluido, em que a simples tomada de posição por uma regra, ou um partido, ou um grupo, ou uma causa num dado momento só tem como mote aquilo que o partido ou a causa maior — local, nacional, ou internacional — desejam para aquela situação. Numa similar situação seguinte, se o conveniente (ou o que foi determinado) for apoiar o oposto, o bom comunista prontamente acatará.

Ser comunista é… reduzir a complexidade do mundo a padrões simplórios, normalmente bipolares antagônicos, retóricos e dialéticos — defender algo e simultaneamente atacar um outro — , tendo como hábito estabelecer pares opostos (reais ou forçados) em conflito, e tomando partido circunstancialmente pelo lado que lhe trouxer maior vantagem no momento. Às vezes, ser comunista é colocar dois inimigos em guerra, ajudando e prejudicando os dois e apostando em ambos, se aliando ou destruindo o vencedor — ou o que resta do perdedor — de acordo com a conveniência.

Ser comunista é… invejar, invejar muito, invejar com ódio, é ter na inveja uma força motriz colocando toda culpa das mazelas e injustiças do mundo no objeto invejado; e isto é basicamente feito para disfarçar que todo o ódio que detém é — ao invés de inveja — uma honrosa e abnegada luta heroica pelos grupos antagonistas ou divergentes ao objeto odiado.

SSer comunista é… ser um crescente hipócrita conforme vai ganhando poder — e evidentemente dinheiro — e, não conseguindo concretizar seus paraísos terrestres de igualdade e prosperidade prometidos a todos (enquanto traz caos, misérias, incompetências, falências, mortes a tudo que toca, empobrecendo seus iludidos), tem que arranjar algum culpado por seus erros na mesma medida em que ele, o comunista, vai ficando mais rico e intransponivelmente — e superiormente — desigual em relação à desgraça igualitária entregue ao resto que ludibriou.

Ser comunista é… dividir o mundo entre instrumentos ou obstáculos: aquilo ou quem o servem é instrumento; aquilo ou quem o atrapalham é obstáculo. Não há uma terceira categoria e não há apego algum a instrumentos de uma ocasião e nem ojeriza alguma aos antigos obstáculos que agora (ou amanhã) lhe podem servir de instrumentos.

Ser comunista é… não ter adversário, antagonista, opositor… Mas sim inimigos. E seus inimigos são todos aqueles que lhe opõem, muito ou pouco, recebendo a cargas proporcionais de ódio de acordo com o grau de obstrução, oposição, ou derrota imposta (ou com potencial, real ou fantasioso, que o comunista acha que o inimigo pode impor agora ou no futuro).

“Os sistemas comunistas são conhecidos por seus mecanismos de controle interno eficazes. Esta é uma das funções principais da notória polícia secreta. As pessoas são obrigadas a espionar seus associados, até mesmo seus pais. Além disso, existem organizações importantes cuja função é a organização de espionagem dos próprios cidadãos da nação. As organizações que vigiam os seus próprios cidadãos incluem a polícia secreta ou a contra-espionagem civil e, no caso dos militares, a contra-espionagem militar e a Administração Política Principal. Existem também uma variedade de órgãos menos conhecidos do Partido, especialmente no que diz respeito à vigilância dos vigilantes; isto é, uma agência de contra-contra-espionagem. Como Sejna descreveu a situação, cada pessoa é vigiada de três maneiras. Portanto, é inconcebível que qualquer indivíduo estar envolvido em tráfico significativo de entorpecentes sem o conhecimento, aprovação e participação do Estado”.

Joseph D. Douglass

Ser comunista é… não admitir alternância de poder com nada ou ninguém fora do Movimento Comunista a que está integrado em dado momento; como já visto: todo adversário, opositor, antagonista ou mesmo um divergente parcial é intolerável inimigo e, assim, deve ser destruído. Um regime democrático visto por um comunista é aquele em que sempre ele está no poder; caso contrário, fará tudo para derrubar o que a maioria quis. A Democracia só é legítima a um comunista quando ele ganha.

Ser comunista é… querer o poder, nem que tenha que tomá-lo na força ou na fraude, para, ao detê-lo, ter mais poder ao ponto de eternizar nele e por ele, e, assim, ficar paranóico diante de qualquer vestígio — concreto ou fictício — de ascensão de inimigos que lhe podem ameaçar seu poder. Quando isto ocorre, uma ameaça real ou uma ameaça fantasma, o inimigo (ou a assombração encarnada num espantalho de inimigo) deve ser eliminado.

Ser comunista é… ser vingativo contra seus inimigos que lhe infligiriam mesmo que o mais mínimo revés (lembrando que há uma hierarquia: quem provocou o mais alto revés é mais odiado do que o que provocou um menor revés; logo, na escala e empenho de vingança aquele terá mais atenção e esforço para ser destruído do que este pelo comunista). E uma vez adquirindo o poder, a memória vingativa do comunista reservará as primeiras energias de suas ações em se vingar destes ousados inimigos e em perseguir e anular quaisquer outros.

“Nas sociedades comunistas do primeiro escalão, ou seja, aquelas que serviram de protótipo para as cópias menores ou de matriz para as filiais-satélites, observa-se sempre uma convergência de componentes cujos resultados cumulativos tendem à aniquilação do povo. O primeiro componente é representado pelos expurgos periódicos, as execuções em massa, práticas que podemos chamar de destruição direta. O segundo é uma destruição indireta ou diferida, através das deportações maciças, privações e maus-tratos conscientemente infligidos, prisão em campos de reeducação ou de trabalhos forçados, todos métodos que acabam levando a um aumento da mortalidade. O terceiro componente é essa estranha habilidade que têm todos os regimes comunistas de se lançar com implacável determinação em transformações econômicas, particularmente agrícolas, de uma estupidez tão criativa que não pode ser um mero acaso. Tais experiências fazem cair de 80 a 50% a produtividade das terras mais férteis, levando a surtos de fome que custam a vida de milhões de seres humanos. O quarto componente é a fúria destruidora de toda expressão cultural e a prevenção de toda criação que se afastem dos dogmas marxistas-leninistas. No caso do Tibete, os chineses, em número de um bilhão e duzentos ou trezentos milhões, não se contentam em esmagar uma pequena população de seis milhões de indivíduos, ocupar o país, subjugá-lo e roubar-lhe seus parcos recursos, basicamente florestais. Eles são doentiamente obcecados pela idéia fixa de destruir-lhes a civilização e a cultura. Algumas sociedades comunistas se esmeram em uma das quatro especialidades totalitárias, outras brilham ora em uma, ora em outra, as melhores são exímias nas quatro modalidades de forma simultânea e constante. Mas nenhuma delas jamais negligencia qualquer desses componentes por completo. Parece, portanto, que a união desses quatro ingredientes de base dá origem aos fundamentos constitutivos, estruturais e funcionais de todo poder comunista, em toda parte e em todo contexto histórico.
Será que se pode chamar de “genocídio” o conjunto de conseqüências desse sistema? Considerando a amplitude quantitativa da destruição de vidas humanas. a pergunta é muito capciosa. Ainda mais se levarmos em conta que, além da destruição física do homem, esses regimes levam também à sua aniquilação cultural, um complemento obrigatório de todo regime totalitário. Adotar ou não o termo “genocídio” depende, portanto, de uma decisão de natureza qualitativa, cuja conclusão eminentemente conceitual não modifica em nada o destino das vítimas. Será que se decidirmos que não pereceram em virtude de um genocídio elas irão ressuscitar? Será que os ossários onde apodreceram aos milhões vão se transformar, somente por isso, em berçários?
Alguns traços característicos do totalitarismo comunista estão presentes igualmente no totalitarismo nazista, como, por exemplo, os extermínios programados, mas não a falência econômica deliberada. Os nazistas condenaram à fome os povos conquistados, confiscando toda a produção dos países vencidos para alimentar seu exército. Eles nunca submeteram sua própria população à fome, nem mataram seus próprios camponeses, nem devastaram sua própria agricultura, em tempos de paz, impondo-lhe decisões extravagantes. A penúria, na Alemanha nazista, provinha da guerra, não da vontade dos dirigentes.
(…)
Constata-se, então, que o benefício de não ser inventariado, concedido aos comunistas do passado e ao passado dos comunistas do presente, serve de suporte à indulgência que testemunhamos em relação aos seus correligionários que ainda estão no poder. Os dois disfarces se completam. Daí resultam as resistências a uma investigação mais detalhada da história e da atualidade. Se fosse imparcial, considerando a atual preponderância da filosofia dos “direitos do homem”, ela deveria conduzir-nos a harmonizar nossos critérios políticos com nossos princípios morais. Levar-nos-ia forçosamente à universalidade de condenação de crimes idênticos, o que queremos a todo custo evitar.
A cada publicação demonstrando que Lenin foi tão criminoso quanto Stalin, ou talvez até mais, a esquerda se mostra “estupefata”, simplesmente porque ela esquecera, rapidamente, a publicação anterior.
Os mais consagrados filósofos ficaram estarrecidos com o “Lénine” de Hélène Carrère d’Encausse em 1998. Então, o abalo sofrido pela publicação do “Livro Negro”, no ano anterior, já teria sido esquecido nesses poucos meses? Também não parecia haver restado nenhum vestígio do espanto causado em 1982 pela tese de Dominique Colas, “Le Léninisme”. Como também não lhes restava nenhum estigma psíquico da violenta comoção causada, em 1975, pela obra “La Terreur sous Lénine” [“Terror na era Lenin”] de Jacques Baynac, onde o número de vítimas da benevolência leninista, entre 1918 e 1920, é calculado em torno de dois milhões e meio de mortos. Aliás, os intelectuais progressistas haviam recebido o choque original no exato momento em que esses crimes eram cometidos, pois eles tinham pleno conhecimento deles, em 1918, em Paris, por ocasião da reunião da Liga dos Direitos do Homem, como demonstra Christian Jelen em sua obra “L’Aveuglement” [“A Cegueira”]. Golpe do qual eles se recuperaram com animada rapidez. Esses amigos da humanidade e de Lenin foram sempre de surpresa em surpresa, sem que jamais se esgotasse sua capacidade de ficar petrificados de espanto diante de cada novo relato de acontecimentos, mais do que conhecidos. Para eles, quando se trata do comunismo, a memória é seletiva. Rechaçar assim a história com incansável tenacidade tem um duplo propósito: negar ou atenuar as responsabilidades, pelo menos intelectuais, de seus partidários ou cúmplices de outrora; fazer prevalecer a idéia de que o nazismo é a única forma intrinsecamente criminosa de totalitarismo. Há reciprocidade entre as duas faces da medalha. Ela pode ser lida nos dois sentidos. Por isso vemos perpetuar-se ou ressurgirem, nos veículos de mídia e nas instituições culturais do mundo democrático, as versões mentirosas da história, forjadas pelo comunismo acerca dele mesmo, no tempo em que tinha a maior extensão de poder”.

Jean François Revel

Ser comunista é… trair sem olhar para trás, é trair quando necessário, é infringir leis que o confrontam, é desrespeitar acordos e pactos quando já não lhe são vantajosos para obter poder e atingir seus objetivos. E o comunista faz tudo isto, comete o crime que for, negando que fez convictamente, e sempre mentindo que não vai fazer (promessa) ou mentindo mesmo enquanto está fazendo (negação).

Ser comunista é… atuar na superfície e no subterrâneo; é comungar forças políticas que agem (aparentemente) na legalidade, aceitando (ou fingindo aceitar) o conjunto de leis e regras estabelecidos (e os violando na surdina — mas negando a violação ou culpando outro), junto com outras forças criminosas, que agem para a força aparente num acordo de sombras entre elas, mas que ocultam do público e morrem negando que existe tal dualidade cúmplice entre seus agentes políticos e bandidos patentes.

Ser comunista é… estar dentro de um Movimento Comunista histórico e com sentimento de pertença; é se doar, é se dedicar a esta organização (entendendo ou não o papel dela no todo) mais do que se dedica em outros aspectos da sua vida. Se há virtudes num comunista elas podem ser a lealdade (que têm entre eles e aos, ali dentro, que estão marchando para mesma causa), a perseverança (basicamente nunca desistindo ou morrendo tentando o que quer ou o que lhe mandam fazer), e a obstinação (em conseguir êxito, mesmo que seja de pouquinho em porquinho e dando o máximo de si).

Ser comunista honesto é… não entender o que é o Comunismo na sua essência prática e passar anos de sua vida dedicada à causa iludido por sua propaganda ideológica meramente retórica (no seu ideal programa de um futuro idealizado e intangível, e que, mais ainda, é intrinsicamente impossível, já que trabalha com recortes de realidade falsificados ou muito mal descritos ou interpretados) sem nunca despertar ou se caso descobrir a essência maligna desta ideologia, se envergonhar e ter coragem de se arrepender, ou não conseguir achar humildade suficiente para reconhecer foi otário e que jogou sua vida fora por um engodo, e se manter no Movimento agora como um canalha.

“Nas mesas dos chefes das cinqüenta maiores empresas estatais da China, em meio à confusão de computadores, fotos de família e outros acessórios da vida moderna do escritório do CEO, está um telefone vermelho. Os executivos e sua equipe são os que saltam para atender quando o telefone toca o conhecem como ‘a máquina vermelha’, talvez porque chamá-la de mero telefone não lhe faça justiça. ‘Quando a “máquina vermelha” toca’, disse-me um executivo sênior de um banco estadual, ‘é melhor você ter certeza que você atenderá.’
A ‘máquina vermelha’ não é como um telefone comum. Cada um tem apenas um número de quatro dígitos. Ele se conecta apenas a telefones semelhantes com números de quatro dígitos dentro do mesmo sistema criptografado. Eles são muito cobiçados, no entanto. Para os presidentes das principais empresas estatais, que têm todos os modernos dispositivos de comunicação na ponta dos dedos, a ‘máquina vermelha’ é um sinal de que eles chegaram, não apenas ao topo da empresa, mas também aos altos escalões do Partido e do governo. Os telefones são o símbolo de status final, pois são entregues apenas a pessoas em cargos de vice-ministro e acima. ‘Eles são muito convenientes e também muito perigosos’, disse um executivo de uma grande empresa estatal de recursos. ‘Você tem que estar certo de seu relacionamento com qualquer pessoa para quem você liga.’ No corredor dos escritórios executivos há uma ferramenta adicional para classificar funcionários, uma sala de comunicação interna que recebe faxes seguros de Zhongnanhai, o complexo de liderança e outras seções do partido e do sistema de governo.
‘Máquinas vermelhas’ estão espalhadas por Pequim nos escritórios de funcionários do nível exigido, nas mesas de ministros e vice-ministros, nos editores-chefes de jornais do partido, nos presidentes das empresas estatais de elite e nos líderes de inúmeros corpos de partidos-controlados. Os telefones e faxes são criptografados não apenas para proteger as comunicações partidárias e governamentais de agências de inteligência estrangeiras. Eles também fornecem proteção contra espionagem por qualquer pessoa na China fora do sistema de governo do partido. A posse da ‘máquina vermelha’ significa que você se qualificou para ser membro do clube coeso que governa o país, um pequeno grupo de homens, com responsabilidade por cerca de um quinto da humanidade”.

Richard McGregor

Karl Marx (1818–1883) não foi o primeiro comunista da História mas foi o primeiro marxista; e inaugurou o Marxismo mentindo, odiando, e intolerando todo e qualquer adversário e atacando ferozmente qualquer oposição. Fraudes e falsificações apontadas tanto pelo historiador Leslie R. Page (que passou quase meio século lendo toda obra marxista) em seu livro de 1987 “Karl Marx and Critical Examination of his Works”, em que mesmo vendo que os dados econômicos indicando a melhoria do poder aquisitivo do trabalhador inglês houvera aumentado nas duas últimas décadas, ele afirma, em discurso à Internacional Socialista de 1864, que havia piorado.

E o pior, na sua grande obra inacabada “O Capital”, Marx manipulou e até inverteu os dados econômicos citados dos “Blue Books” da Biblioteca do Museu Britânico, utilizados nos capítulos XIII e XV de “O Capital” (que ele publicou em vida, em 1867; então nem pode culpar o ser comparsa Friedrich Engels (1820–1895) que publicou os volumes 2 e 3 postumamente de seus manuscritos) para fazer valer seu argumento furado, um fato constatado também pelo historiador e jornalista inglês Paul Johnson (1928–2023) em seu livro de 1988, “Os Intelectuais”, usando de dados da década de 1820 das condições dos trabalhadores ingleses, ou seja, com mais de quatro décadas de atraso para a época de seu escrito, tudo para forçar a tese de que a situação de vida da década de 1860 estava péssima aos operários da indústria. Mas esperar que sinceridade de um satanista Marx, como demonstrado no livro “Marx & Satã”, de 1986, pelo pastor romeno torturado pelo regime ateísta e anticristão da Romênia, Richard Wurmbrand (1909–2001) ou do Marx perverso, cínico e colérico descrito pelo cientista político americano Paul Kengor em seu “Karl Marx e o Diabo — O Comunismo em Sua Longa Marcha de Morte, Falsidade e Infiltração”, de 2020?

“No capítulo de apropriação intelectual Marx ultrapassa os limites da pura desonestidade. Para compor seus escritos eivados de metáforas apocalípticas, toma como seu aquilo que foi criado por outros, sem apontar autoria. De Marat, se apropria da frase “o proletariado não tem nada a perder, exceto os grilhões”. De Heine, “a religião é ópio do povo”; e, de Louis Blanc, via Enfantin, sacou a formula “de cada um segundo suas capacidades, a cada um segundo suas necessidades”. De Shapper, tirou a convocação “trabalhadores de todo o mundo, uni-vos”, e, de Blanqui, a expressão “ditadura do proletariado”. Até mesmo sua obra mais bem acabada e de efeito vertiginoso, O Manifesto Comunista (1848, em parceria com Engels), tem-se, entre os anarquistas, como plágio vergonhoso do Manifesto da Democracia, de Victor Considérant, escrito cinco anos antes”.

Olavo de Carvalho

Ser comunista depois de Marx é… ou crer num futuro impossível que inexoravelmente vem através de muitos males produzidos e crimes praticados que o justifiquem (geralmente mentindo sobre eles ou dando outros nomes que os eufemizem, os absolvendo, os amenizando, os justificando, os legitimando, ou até os louvando, num teatro de grotesca inversão do mal pelo bem) e ser estúpido o bastante para não perceber isto, ou ser um irremediável canalha com o caminho aberto ao crime sem remorso ou sensação de culpa.

Agora o político que se diz direitista (e até mesmo um esquerdista que se diz anticomunista) é obrigatório começar sua jornada política sabendo disso, mas quem é que sabe? Qual a razão entre os políticos direitistas que conhecem estas essências históricas do que é ser um comunista e as massas dos políticos direitistas que as ignoram completamente e que então concebem um comunista pela propaganda — presente por toda parte na hegemonia ou predominância cultural que estabeleceram há décadas mundo afora — que absorveram do próprio Comunismo?

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C. S. Xavier

No exercício contínuo da mais perene atividade entre os mortais.