Abortamento E Feto Morto

C. S. Xavier
12 min readAug 5, 2018

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Guerra contra o Abortamento: Lutando para que Todos os Bebês Possam Viver e Contar a suas Próprias Histórias Humanas

Vamos esclarecer o correto: não é porque estamos imersos num coletivo ignorante e imbecilizado, que temos que nos submeter à osmose disso. Não! Vamos à osmose reversa:

¤ Abortamento -> é o ato ou procedimento de se produzir a morte de um feto e, em se concretizando, teríamos um ser humano intra-interino morto, um feto morto, ou seja, um aborto.

¤ Aborto -> é um feto morto. Aborto é o produto do abortamento.

Então, quando um repórter ignorante pergunta: “Você é contra ou a favor do aborto?”; ele está perguntando exatamente o seguinte: “Você é contra ou a favor do ‘feto morto’?”. Incabível e macabro, não?

Sobre o abortamento, a minha posição filosófica, lógica e religiosa converge para a mesma resposta. Das três posições — religiosa (Moral Cristã), filosófica (Ontologia) e lógica (Silogismo) — é possível demonstrar, com igual valor, o crime torpe que é o assassinato de bebês no ventre da mãe: os seres humanos mais inocentes do universo.

Usarei, neste artigo, uma argumentação lógica silogística associada à estrutura ontológica da Espécie Humana, conforme a essência do processo biológico do fenômeno da geração vida entre homens e mulheres; partindo dos pontos da certeza da existência da vida de um ser humano para trás, através da escala de tempo e, também, da certeza de sua ainda não existência para frente, na cronologia inexoravelmente necessária de eventos que desembocam na vida humana, em sua forma final, como a de qualquer um que esteja lendo este texto, a favor ou contra ou abortamento. A mesma abordagem é feita para o conceito de assassinato.

A Defesa Incondicional da Vida Humana

No entanto, antes de começar, uma coisa importante deve ser comentada aos católicos, aos demais cristãos e aos judeus contrários ao abortamento. Hoje em dia, uma coisa comum é as pessoas — neste mundo cada vez mais materialista, cientificista e imanentista —, que são contra o abortamento, se intimidarem com os militantes do assassinato de bebês, quando estes dizem que o “argumento religioso não é válido”. Como assim não é válido? Mas é claro que é válido! Talvez o mais valioso de todos! Pois envolve duas coisas fundamentais: Filosofia (Metafísica) e Teologia Cristã (Essência e Características do Deus Revelado).

Os argumentos religiosos são os que consideram a vida humana uma das conseqüências da máxima Criação de Deus (Princípio Primeiro, Filosofia [Metafísica]), que se reaproximou da Humanidade através de Sua Revelação aos homens (Deus Hebraico, Religião [Judaísmo]), desde os judeus até a encarnação de Cristo (o Deus-homem Judaico-Cristão, Religião [Cristianismo]), que pautou a Civilização Ocidental (chegando a todos os cantos da Terra) e que Vive entre nós e na fé de quase 90% da população brasileira. Como não pode ser argumento, o maior acontecimento da Humanidade que tivemos? O mesmo que germinou e fundou vastos princípios morais, econômicos, jurídicos e políticos (caríssimos a nós até hoje)?

Como pode ser “fraco” ou “incabível” aquilo que formou e elevou a imaginação moral dos homens, melhorando o respeito e o tratamento de todos (inclusive dos escravos, das mulheres, dos doentes e dos estrangeiros) com o passar do séculos? Aquilo que inspirou o melhor das artes e da arquitetura; que criou instituições sociais importantíssimas e leis justas e universais; que protegeu a família cristã como uma instituição sagrada, detentora de proteção do Estado e blindada contra os excessos dos governantes; que originou os direitos de propriedade privada, de vida e de herança, pilares condicionais de segurança jurídica para a prosperidade a todos de bem; e que implantou belas e boas novidades para todos os povos, tais quais: os métodos legais mais justos, as universidades (com o seus métodos científicos), os hospitais, os asilos, as creches, os orfanatos e os movimentos abolicionistas da escravatura?

Como que a ancoragem numa defesa religiosa argumentativa cristã, que mudou a História da Terra, ao ponto de marcar a contagem do tempo dos homens em antes de Cristo (a.C.) e depois de Cristo (d.C.), e que enxerga o fenômeno da vida humana como algo que acontece desde à concepção até uma transcendência sempiterna da alma, em que o nosso “Eu” nunca acaba com a morte corpórea; não é argumento? Ela é o mais poderoso fundamento (e com milenares ações históricas) sobre este tema (dentre inúmeros outros), tanto para a criança quanto para a mãe (ou qualquer um que milite para assassinar um bebê inocente num ventre).

Independente se tem ateus ou agnósticos ateístas que não acreditem em Deus ou no espírito perpétuo pós-morte corpórea, estas realidades transcendentes, imateriais e atemporais não mudam. Deus e a continuidade da vida humana, postumamente ao falecimento, são fatos irrefutáveis. Destarte, usem e abusem, sim, do argumento religioso cristão para defender a vida! Eles alicerçaram a nossa Civilização Ocidental (bem como as demais)! Salvar a vida de um bebê no ventre materno e conscientizar das conseqüências gravíssimas — com reflexos infinitos nas realidades sempiternas — de quem pretende, covardemente, assassinar o humano mais inocente de todos e de tudo, são duas coisas escandalosamente importantíssimas!

A Família Civilizacional Cristã Tem a Máxima Moral e Autoridade Divina e Deve Defender a Vida dos Bebês

Porém, como já dito anteriormente, a base argumentativa aqui será dada através de um conceito lógico (de regiões de contorno conhecidas) e probabilísticos (no princípio da incerteza), para inferir uma opinião precisa e conclusiva sobre a gravidade deste homicídio.

Vamos a eles:

¥ 1 — Pela Unidade Ontológica da Vida Humana

Pela continuidade da unidade ontológica da vida de qualquer pessoa, a gestação, desde o primeiro momento (formação do zigoto), já é vida humana. Isso se dá por três apreensões óbvias e lógicas do fenômeno da vida.

¥¥ 1.1 — Origem e Continuidade da Vida Humana

Desta primeira célula-ovo, formada na mulher pela fertilização de seu óvulo por um espermatozóide do homem, será desencadeado todo um complexo processo da vida humana e de nenhum outro ser possível. Do processo desencadeado da vida humana, consumado através da gravidez e das suas várias evoluções mórficas escalonadas e rigorosamente seqüenciais, que culminam na forma humana aparente final, só pode surgir um ser humano disso; jamais um outro animal, planta ou ser biológico.

¥¥ 1.2 — Processo Inexorável Universal do Fenômeno da Vida Humana

Todo e qualquer humano que existiu teve que passar inexoravelmente por cada uma destas etapas intra-uterinas da vida humana; não nasceu pulando nenhuma, como se fosse a flauta do Mario Bros pulando fases! E isso, seja qual for a forma que se encontre o ser humano em sua marcha natural de seu desenvolvimento; ou seja qual for a técnica de fertilização, natural ou artificial que tenha sido empregada para a fecundação. E isto é um estado repetitivo e estável ao longo da História e da forma como a realidade nos condiciona para sempre existirmos e nos propagarmos adiante.

¥¥ 1.3 — Corolário da Vida Humana

Sendo os axiomas 1.1 e 1.2 verdades patentes, se você interromper a gravidez de uma mulher, em qualquer etapa da gestação dela, a partir da formação do zigoto, o desenvolvimento do humano, para as etapas mais complexas e vitais, será interrompido e o indivíduo será sumariamente e irreversivelmente exterminado. Qualquer homem ou mulher que passaram (e que passarão) pela Terra, não teriam existido se tivesse sido interrompida a gravidez de suas mães, seja qual for o período de gestação em que desejam assassinar inúmeros outros bebês.

De Onde Vêm os Bebês? De Onde Nascem os Humanos? Defender A Vida Humana É Defender o Bem Óbvio

¥ 2 — O Assassinato É um Crime Independente da Etapa Quando Ocorre

Assassinato é a interrupção arbitrária de uma outra vida humana, geralmente com uso de violência. Se eu pego uma tesoura e enfio na nuca de alguém que completa 30 anos hoje, depois o mutilo, é um assassinato (torpe)? Sim! Esta pessoa terá a sua vida humana ceifada por mim? Sim! Ela continuará morta amanhã? Sim! E se eu fizesse com ela ontem? Ainda seria assassinato? Sim! Ela permaneceria morta hoje e amanhã? Sim! E se eu fizesse isso quando ela tinha 20 anos? Poderia ela estar viva hoje ou amanhã? Não! E se fizesse quando ela era criança? Com 10 anos ou 5 anos? Ela estaria assassinada e sem capacidade de estar viva hoje? Sim ou claro que sim?!

E agora, um pouco mais bizarro, satânico e monstruoso, se esta pessoa que hoje completaria 30 anos, caso tivesse 1 aninho — bem na festa do seu aniversário — e alguém (nem como hipótese me coloco nisso), um assassino cruel, chegasse lá e furasse com a mesma tesoura a sua nuca, jorrando sangue em todos os convidados em torno e ainda a mutilasse, desmembrado-a, bem no colo de sua mãe; ela estaria existindo viva entre nós hoje? Não! Seria um assassinato maldito? Sim! O mesmo decorreria se fosse um mero bebê de colo de meses ou de dias de vida? Sim! Esta criança poderia estar conosco hoje se um carrasco tivesse feito isso há 29 anos atrás contra ela? Não!

Pois bem, e se esta criança estivesse dentro do ventre de sua mãe, com forma humana, e um abortamentista assassino carniceiro enfiasse uma tesoura, um aspirador, ou um esmagador há uns 30 anos e 6 meses atrás, este ser humano poderia estar completando o seu aniversário de 30 anos hoje? Não! Estaria assassinada esta vida humana? Sim, pois sua vida foi ceifada na escala do tempo de sua existência! E se eu trabalhasse com a mesma ofensiva criminosa, mas com apenas uma hora de vida, recém concebido depois de horas do ato sexual, poderia este zigoto estar fazendo 30 anos hoje? Não! O assassinato ocorreu novamente com esta vítima e, por isso, ela não completou 30 anos hoje? Novamente um grande “SIM”!

O Assassinato Ocorre a Qualquer Tempo em que se Extermina uma Vida Humana

¥ 3 — Pela Hipótese da Dúvida Sobre o Ponto do Início da Vida Humana

Usando a técnica de estudos das regiões claramente conhecidas, as regiões de contorno entre a não-vida (limite lateral esquerdo da vida) e a evidente-vida (limite lateral direito da vida), podemos tirar outra conclusão valiosa.

¥¥ 3.1 — Limite Lateral Direito

Ao nascer um bebê, temos ali a existência, no mundo como conhecemos, de mais um ser humano. Fato inegável.

Ainda no trabalho de parto — segundos, minutos, horas, quiçá dias — antes desta pessoa vir ao mundo, ela ainda era um ser humano, só que dentro do ventre; pois vitalmente, morfologicamente e fisiologicamente, por inferência regressiva, estava num estágio pregresso estritamente necessário para que a fase do nascimento ocorresse; etapa esta a qual todos os humanos que existiram, que existem e que existirão, impreterivelmente tiveram, têm e terão que passar.

Então, por regressão, vemos que todas as etapas anteriores à etapa atual da gestação — seja qual for — que o feto se encontra, são sumariamente necessárias até um determinado ponto, para que a progressão e desenvolvimento da vida ocorra.

Existem bebês prematuros de 8 meses, 7 meses, 6 meses de gestação (desconheço o recorde de prematuro extraído do ventre materno e que tenha vivido e gozado de uma vida saudável) que ‘vêm ao mundo’ (dizer ou escrever ‘nascer’, é apenas um conceito jurídico do Código Civil, porém errado; pois isto já aconteceu, o princípio da vida humana já ocorreu, já nasceu o humano dentro do ventre) e já são seres humanos prontos. E estes nascimentos (prematuros ou não), bem como as etapas que os precedem (surgimento de órgãos internos, sistemas sensoriais, sexo, sentimentos de conforto ou de desconforto, batimento cardíaco entre outros) são uma cadeia de eventos, seqüenciais, um após o outro, que, no fim, resultarão na externização de mais um ser humano no mundo.

A Gestação da Vida Humana

¥¥ 3.2 — Limite Lateral Esquerdo

No início, temos o(s) espermatozóide(s) que fecunda(m) um óvulo (normalmente) e que, dependendo de alguns marcadores e fatores biológicos, pode-se desencadear o processo obrigatório, que poderá resultar no fenômeno do surgimento da vida humana. Depois de algumas etapas deste processo, poderá surgir um zigoto (a célula ovo, fusão entre as duas células do casal humano), que por sua vez, se e somente se, prosperar, poderá gerar o fenômeno da gestação da vida humana.

Um esperma sozinho não é um humano; bem como um óvulo sozinho (este que obrigatoriamente se desfaz quase que mensalmente na menstruação). São seres com vida (biologicamente analisando), porém não são caracterizados por si só como seres humanos. Dentre as milhares de analogias que podemos fazer com a fecundação, uso a do Durepoxi (composto de duas substâncias: uma de resina [epóxi] e outra de endurecedor [poliamida]), já que as duas substâncias sozinhas, por si só, não são o produto da embalagem; apenas quando combinadas, com determinadas características, virão a se tornar na substância denominada por “Durepoxi”.

Durepoxi e a Fecundação Humana — As Contribuições do Pai (Homem) e da Mãe (Mulher) para a Geração da Vida Humana

¥¥ 3.3 — Inferência da Vida Humana

Do exposto acima, sabemos exatamente onde não há vida humana e quando já há a vida humana. Porém, existe uma região no tempo, que varia entre a origem do zigoto e horas, dias (ou semanas) depois de gestação, em que o feto humano não está portador da sua forma humana final, em sua constituição ontológica precisa e acabada (mas a ‘vida humana’, como visto, existe em TODAS as etapas, seja na celular reprodutiva [óvulo e espermatozóides, que são seres vivos de origem humana], seja na ‘vida humana’ propriamente dita [o feto e depois bebê]), cuja aparência morfológica distinta entre estes dois (feto inicial e bebê final), faz os abortamentistas tentarem despersonalizar o ser humano. Alegam eles que, por isso, desde o início, no zigoto, ou em alguma fase posterior das doze primeiras semanas da gestação (e eles tendem a dilatar este prazo, em seus ardis e estratégias erísticas), não estaria caracterizado um “ser humano”, pois não está “formado”. Ululantemente um absurdo!

Mas até em se considerando esta dúvida como uma hipótese a discutir, eles perdem e nada podem afirmar com o débil respaldo sobre esta irrazoável dúvida. Em não se sabendo exatamente onde começa a vida humana intra-uterina (segundo esta hipótese falaciosa); quando se pratica o abortamento (ato de assassinar o feto e de se produzir o aborto), pelo princípio da incerteza, até nesta dúvida enunciada, o abortamentista ‘pode estar’ ou ‘pode não estar’, assassinando um ser humano.

E como visto na explanação 2, assassinar um ser humano, seja onde, quando e como for, é um homicídio; e quando este é o mais inocente dos seres e não tem o mínimo direito de defesa, torna-se mais torpe ainda este crime. E ademais, mesmo por este estado de dúvida inventada, ainda existe uma incerteza de 50% de ser ou não ser, naquele estágio da gravidez, um ser humano; é uma “dúvida” grande demais para arriscar covardemente uma possibilidade de assassinar um supremo inocente, até para um abortamentista.

Portanto, em qualquer etapa da vida humana em que se tire a possibilidade de se chegar a próxima, reside um assassinato. Até mesmo por esta hipótese abortamentista furada (da alegada “indefinição” de quando começa a vida humana), há um imprudentíssimo depósito de confiança da vida de um bebê humano, numa chance de cometer uma gigantesca e torpe injustiça, equivalente ao lançamento de uma moeda; num cara ou coroa doloso e condicionante da morte alheia.

A Completude da Vida Humana

¥¥ 4 — De Volta à Pergunta Inicial

Voltando ao início e respondendo à pergunta idiota do repórter inicial:

Se eu sou contra ou a favor do aborto? Do ‘feto morto’?

R: “Claro que sou contra! Que pergunta mais mórbida!

Agora respondendo o que realmente o imbecil quis me perguntar:

Você é contra o abortamento?

R: “Sim, sou contra!

E se este ‘entrevistador evoluído’, me perguntar o porquê de eu ser contra o abortamento, simplesmente direi:

R: “Por princípio filosófico, silogístico e religioso, é uma vida humana, por mais simples que seja, que está sendo assassinada ali. E, caso queira se basear na tese da incerteza de eu não saber quando de fato se inicia a vida humana nos primórdios da gestação da grávida — coisa que eu sei! —, especulando sobre a impalpável “dúvida” de se o ser humano já pode estar existindo ali ou não (como é a fórmula do seu fraco sofisma), nem assim, eu sou relativista o suficiente para condicionar se ele é mais ou menos ser humano, porque está dentro ou fora de outro “Homo sapiens” (mãe), com uma forma primitiva humana.
E nem assim, por esta descabida abordagem, como não sou assassino de inocentes, não arriscaria matar bebês dentro do ventre materno, perante esta zona temporal de alta “incerteza” (incerteza de vocês, abortamentistas covardes) da vida humana na gestação, não querendo ficar com 50% de chances de ter decidido compactuar com o assassinato de um ser humano que não pôde se defender; e, disto, jamais quereria carregar 100% da culpa da minha alma e a do meu imperativo de consciência por ter sido responsável por ter executado um inocente, de ter negado a ele o direito que nós tivemos de viver, e de ter sido um dos algozes de alguém que nem sabe porque morreu e nem porque eu decidi (sozinho ou em quadrilha) privá-lo do seu direito à vida.

Quem Ainda, Depois do que Leu Aqui, Achar que o Abortamento não é Assassinato e Sim um “Direito”, Está Obrigado a Ver este Vídeo (Quem Já Sabe que É Crime, Recomendo que Não Veja)

A vida humana, na sua essência, é evolutiva até a morte; iniciando muito simples; com transições morfológicas e fisiológicas mais complexas; com crescimentos biológicos coordenados; com transformações seqüenciais até a estabilização da forma final; com acréscimos de capacidade, de potências e de possibilidades até a maturidade; e com decréscimos, diminuições e perdas potenciais até a morte. O abortamento é interromper este processo da vida humana! Vida humana ceifada é assassinato! Todo assassinato é crime! Logo, todo o abortamento é crime de assassinato!

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C. S. Xavier
C. S. Xavier

Written by C. S. Xavier

No exercício contínuo da mais perene atividade entre os mortais.

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